Cunauta

“Ogni esperienza ritorna nella vita di un artista, ma filtrata sempre più dalla sua crescita e dalla sua ricerca. Tutto questo nel lavoro e nella mostra appare chiaro a chi sappia leggere poco oltre lo sguardo, e fornisce uno spunto di riflessione: se la vita è un filo al quale siamo legati, un filo che le Parche tessono e al quale l’umanità è sottoposta, essa umanità dovrà riunire attraverso il filo che la mente umana può tessere, ogni forma, ogni apparenza, ogni simbolo, ogni realtà che sia o che non sia visibile: solo così potrà prolungare la sua evoluzione e la sua permanenza, delegando all’arte un poco della sua eternità”.

“Every artwork is the result of a continual filtering of an artist’s experience from birth through maturity, thus containing within it subtle references to the artist’s life and search. For those who can read beyond the visible all this is clear in Pennazzi’s work and in this exhibition. It also presents us with an opportunity to ponder: if life is a thread woven by the Fates – a thread by which humanity is both bound and subject – then it is through this thread that the human mind may unite every form, appearance and symbol, every visible or invisible reality. Only in this way the human mind will be able to extends its evolution and its sojourn, delegating to art just a little of its eternity”.

“Cada obra de arte é o resultado de uma filtragem contínua da experiência de um artista desde o nascimento até à maioridade; contendo assim sutis referências à vida do artista e suas experiências. Para aqueles que sabem ler para além do visível tudo isso é claro na obra de Pennazzi e nesta exposição, nos apresentando uma oportunidade para reflexão: Se a vida é um fio tecido pelos Destinos – um fio ao qual a humanidade está tanto interligada com lhe está sujeita – então, é através deste fio que a mente humana pode unir toda forma, toda a aparência, todo o símbolo, cada realidade visível ou invisível, e, desta forma ampliar a sua evolução e sua permanência, delegando para a arte apenas um pouco de sua eternidade”.

Alessandro D’Ercole